O Senado retoma hoje a
sabatina do ministro indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF), Teori
Zavascki, mas o governo quer deixar para depois das eleições a votação do seu
nome no plenário da Casa.
O nome de Zavascki foi
anunciado pela presidente Dilma Rousseff só 11 dias após a vaga ser aberta com
a saída de Cezar Peluso.
Com a decisão de
postergar a aprovação no plenário, líderes governistas tentam reverter a
impressão de que a presidente Dilma fez a indicação do ministro em tempo
recorde para abrir caminho à sua participação no julgamento do mensalão.
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A primeira parte da
sabatina na CCJ, no fim de setembro, foi interrompida no quando estava ainda no
início para que os senadores pudessem votar no plenário. Será retomada na
comissão do ponto onde parou, sem a possibilidade de senadores que já tenham
questionado Zavascki voltarem a falar.
Apenas 5 dos 25
senadores inscritos fizeram perguntas. Naquele momento, Zavascki disse que não
tomaria nenhuma iniciativa para paralisar o julgamento do mensalão se tivesse o
nome aprovado.
Também descartou pedir
vista do processo ao chegar à Corte, o que poderia adiar a conclusão do caso
para 2013.
Mas não deixou claro se
participaria do julgamento, decisão que, segundo ele, cabe aos demais ministros
do STF. (GABRIELA GUERREIRO)
Via Folha de São Paulo