Li uma notícia sobre um projeto que tem a iniciativa de
homenagear as mulheres do setor jurídico. O projeto chama-se Vade Mecum da
Mulher.
Gostaria de saber a opinião de vocês sobre o assunto.
Já têm muitas estudantes querendo esse lançamento. Talvez seja interessante
escrever algo sobre o assunto, para que outras futura advogadas possam também
expressar suas opiniões a respeito.
Segue o site: www.vademecumdamulher.com.br
Att,
Jessica Gomes
A ideia não é ruim, até
porque o número de mulheres adentrando no mercado jurídico cresce a passos
alarmantes de acordo com o tempo. Digamos que isso seja um “mimo”, ou seja, uma
personalização de um Vade Mecum à moda feminina, quer dizer, completamente
moldado à moda feminina.
Veja os dados segundo o fornecedor do Vade Mecum feminino:
A
advocacia passou a atrair mais a atenção das mulheres nos últimos 30 anos, elas
representam 55% do total de matrículas e são 58% dos estudantes que concluem o
curso de Direito.
Segundo
dados do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), 17%
dos aprovados em concursos para juízes em 1985, eram mulheres. Dez anos depois
elas representavam 29%.
De
acordo com a Comissão Permanente da Mulher Advogada (CPMA), fundada em 1992 na
OAB-RJ, elas já são 80% do quadro de estagiários.
Hoje,
34% dos cargos de comando nos setores jurídicos das grandes empresas são
ocupados por mulheres.
Entre
os advogados que declaram imposto de renda, 59% são mulheres.
As
mulheres são maioria entre os inscritos nos cursos de Direito e na OAB.
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Elas vieram com tudo para o mundo jurídico. |
Saber reconhecer que as
mulheres estão aumentando sua participação no mercado jurídico é uma coisa, e o
fato delas, ou da maioria delas, aceitarem usar acessórios personalizados é
outra completamente diferente. Mas como mulher tende a ser detalhista,
provavelmente essa ideia vai cair como uma bomba para as juristas. E você
leitora, deixaria de comprar o tradicional Vade Mecum para aderir ao Vade Mecum
personalizado?