Quando você decide respirar o ar oxigenado pelo Direito, alguns subcontratos vêm juntos no pacote: Estigma social, pressão para se diferenciar na multidão diante da saturação do curso e dos elevados graus de dificuldade dos concursos públicos, pressão para passar na OAB de primeira, para ter uma trajetória dentro da pesquisa, extensão, de uma boa oratória, capacidade de argumentação, dominar ao menos um pouco de alguma área, enfim.
Existem
vários itens que poderiam ser mencionados aqui e que, em algumas pessoas, só de imaginá-los, acabam tornando-se mais problema do que solução.
A
ansiedade para passar por essas experiências somada ao fato de que ninguém quer
passar por eles e frustrar-se acaba trazendo uma série de prejuízos que só quem
sofre com a ansiedade sabe muito bem.
É noite mal dormida, dores de cabeça e musculares constantes, sensação de impotência ante o mais simples exercício de exposição (como num seminário, por exemplo), entre outros.
É noite mal dormida, dores de cabeça e musculares constantes, sensação de impotência ante o mais simples exercício de exposição (como num seminário, por exemplo), entre outros.
É óbvio
que todo curso universitário tem a possibilidade de trazer consigo esses transtornos.
Porém, diante do estereotipo ocupado pelo direito no imaginário social, a
intensidade disso pode chegar, e muito, bem mais longe.
Percebo
isso em quase todos os e-mails que recebo aqui de amigos leitores do blog.
Pensando nisso, passarei a trazer ao blog temáticas relativas a esse fenômeno e
seus afins, para que sirva de auxílio de enfrentamento a esse problema e, quem
sabe, resolvê-lo.
Muitas
vezes a dificuldade que você atribui a algo está mais na forma como você
enxerga-o do que na complexidade dele de fato.
Para
auxiliar nessa jornada à mudança de pensamento e comportamentos, trago hoje uma
palestra enriquecedora ministrada por AugustoCury (médico psiquiatra, professor e escritor brasileiro) intitulada Ansiedade: como
enfrentar o mal do século?
A
palestra não é direcionada especificamente ao público universitário, concurseiro,
Oabeiro etc., no entanto, aborda de forma precisa as feridas abertas pela
ansiedade na vida de quem a porta e que acaba se tornando um fardo sobre-humano.
Assista
sem pressa e reflita um pouco sobre o conteúdo abordado. Você verá que esse
problema é mais comum do que imagina e que o público universitário não é alvo
exclusivo. Boa palestra: